Mário Feijó



Mário Feijó  é administrador de empresas, formado pela UFSC, com pós-graduação em Administração de Cooperativas, pela UNISINOS-RS. Trabalhou na UFSC de 1979 a 1999, quando aposentou-se. De 1992 a 1999 foi editor da Revista de Ciências Humanas, onde editou 30 números. Foi editor e revisor de mais de 40 livros. Mário Feijó sempre esteve envolvido com a arte de escrever publicou em 1987 seu primeiro livro: Encontros e Emoções (poemas). Seus trabalhos mais recentes são: em 2007, publicou pela ed. Secco, o Livro de poesias: PERMITA-SE... 144p. Em outubro de 2008 publicou OS FILHOS DA ENXURRADA, pela ed. Secco, 160p. ilustradas. Em 2009 publicou pela Corpos Editora, Portugal, o Livro A MAGIA DO AMOR. 135p. Participa de Antologias no Brasil e no Exterior. Escreve no site www.recantodasletras.com desde julho/07 onde já ultrapassou a marca de 147.000 leituras em seus mais de 2.450 textos. Também é artista plástico, tendo participado de exposições no Brasil e no exterior. Está com um novo livro no prelo.

É o atual presidente da Academia dos Escritores do Litoral Norte – AELN (www.aeln.org)


POESIAS DE MÁRIO FEIJÓ


ENTRE AS ESTRELAS NÃO EXISTE INVEJA

Há no céu
Uma infindável
Quantidade de estrelas
Convivendo em harmonia...

Umas maiores
Outras menores
Mas o espaço
É suficientemente grande para todas...

Há harmonia
E as pequenas estrelas
Sem qualquer ciúmes
Convivem bem com o brilho das maiores...

Nenhuma delas
É “cobra” que devora o vagalume
Por inveja de seu brilho
Porque o universo é espaçoso para todas...

Mário Feijó
11.04.11

FASES DE NÓS

Feito a lua minguante
Que perdeu metade de si
Perdi metade de mim
Me renovei, me reinventei

Transformei-me algumas vezes
Umas para melhor
Outras sinto que ré-volui
É como ter voltado no tempo

Ter voltado pra trás
Na minha evolução
Voltei a ser meio animal

Alguns até podem pensar
Que eu me reinventei
Porém irão descobrir
Que eu não sou nada
Do que eu queria ser...

Há dias que sou crescente
Noutros estou apenas minguante
Até descobrir que estou
Cheio de nadas, invisível no novo...

Mário Feijó
22.04.11

UM MAR DE AMOR

Eu não sinto
Ciúmes de ti
Mas se não dizes
Que me amas

Eu fico perdido
Meio gato sem dono
E já penso que tens
Algum outro amor

Eu te quero
Sem posses
Só pelo teu desejo
E entrego inteira
Cada parte de mim

Cada pedaço de ti
É uma onda
Em meu mar inteiro
Tranquilo ou bravio...

Mário Feijó
22.04.11


POETRIX XLII a XLV

PÉROLAS

Uma ostra doente
Disse-me que sofria
Seu câncer a mais bela pérola...

Mário Feijó
22.04.11

ANJOS

Perdi meu tempo
Querendo minhas asas!
Asas de anjos são invisíveis!

Mário Feijó
22.04.11

LUAS

Nas quebradas do mundo
A lua minguante veio sofrida
Havia perdido metade de si...

Mário Feijó
22.04.11

RECADOS AO VENTO

Ontem o vento
Trouxe-me felicidade
Hoje a eternizou...

Mário Feijó
22.04.11


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